Música

Poucas e Boas no CCSP – Centro Cultural São Paulo

11 de outubro de 2017

No dia 7 de outubro, sábado, o grupo vocal Poucas e Boas, criado por mim há doze anos, se apresentou no CCSP, Centro Cultural São Paulo, por ocasião das comemorações dos 70 anos da Biblioteca Louis Braille, na praça das bibliotecas. Sim, porque lá há três bibliotecas, cada uma especializada em um assunto ou demanda. São elas, A Biblioteca Sergio Milliet, a Gibiteca Henfil e a Biblioteca Louis Braile. Elas estão abrigadas num imenso espaço aberto, com pé direito quase infinito de tão alto, cada uma numa ponta, e se integram através de um sistema de rampas.

Pois no meio delas existe uma praça fictícia, a praça das bibliotecas. E foi lá que se deu nossa apresentação, o sarau poético-musical “Vinícius, o poeta amador”, num palco improvisado com biombos. O público, cerca de oitenta pessoas acomodou-se nas cadeiras ali colocadas, e, quem saía das bibliotecas, via e ouvia que estava acontecendo um sarau. O convite estava feito!

Ao pesquisar um pouco mais sobre a historia do CCSP soube que sua criação foi inspirada no Centro George Pompidou, em Paris, e que foi dos primeiros centros culturais de São Paulo. Criado na década de 70, numa área desapropriada para a construção de uma estação do metrô, a ideia era justamente que a população pudesse vir dos quatro cantos e se encontrar nesse centro cultural e usufruir de suas instalações. Quem o frequenta sabe do sucesso da ideia!

E o que dizer do seu logotipo? Emilie Chamie, sua criadora, se inspirou em sua estrutura para criá-lo. Estrutura essa que teve que contar com a sabedoria, habilidade e capacidade de improvisar e adaptar dos arquitetos Luiz Telles e Eurico Prado Lopes. Todo em concreto e estruturas metálicas, sua construção foi quase artesanal, como cita o site da prefeitura.

Interessante também foi a ideia dos arquitetos de fazer uma praça dentro do centro cultural com as árvores existentes no terreno desapropriado. É ao lado da praça que funciona um café onde as pessoas se reúnem para conversar, estudar, ler, curtindo aquele espaço verde. Trata-se, enfim, de um lugar vivo, que promove a vida, a arte e a diversidade, tão próprias da cidade de São Paulo!

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