Neste sábado, dia 7 de março, o grupo vocal poucas e boas se apresentará na Biblioteca parque Villa Lobos com sua apresentação Villa Lobos para Todos. Fruto da criação de oficinas de musicalização infantil iniciado na rede pública de ensino de Ilhabela esta apresentação é voltada para crianças e adultos, sejam filhos, pais e avós ou alunos e professores. O prazer de cantar e do fazer musical se faz presente na dinâmica da apresentação que é conduzida por Dani Mattos, autora deste projeto e regente do grupo vocal feminino poucas e boas que a acompanha nas apresentações e oficinas. Já realizamos nossas atividades nos CEUs, bibliotecas municipais e instituições de ensino. Também levamos o projeto a outros estados através de leis de incentivo. Este ano o projeto foi novamente aprovado para buscar patrocinadores que possibilitem realizarmos nossas oficinas e apresentações! http://villalobosparatodos.com.br Biblioteca parque Villa Lobos, uma experiência No site deles descobri…Ocupando área de quatro mil metros quadrados dentro do Parque Villa-Lobos, zona oeste da capital paulistana, a BVL prepara, todos os meses, programação cultural diversificada, que reúne atividades de interesse para todos os públicos. Acontecem contação de histórias, mediação de leitura, cursos, oficinas, apresentações teatrais e musicais, exposições, saraus e encontros com escritores. o grupo vocal poucas e boas volta a se apresentar na BVL. há dois anos atrás tivemos oportunidade de apresentar outro projeto do grupo, o sarau de incentivo à leitura, Vinícius, o poeta amador. Muito nos honra fazer parte da programação desta biblioteca cujo ambiente tão convidativo propicia o contato do público com a cultura e o fazer artístico em suas diversas formas e manifestações! SERVIÇO Villa Lobos para Todos, apresentação musical interativa para a família. HORÁRIO Dia 7 de março, sábado, às 14h. ENTRADA FRANCA. pedimos doações de roupas e artigos de primeira necessidade que serão doados a instituições que prestam ajuda aos desabrigados pelas chuvas.
Natal do Mundo Todo na livraria Augosto Augusta, com o grupo vocal Poucas & Boas
11 de dezembro de 2019No dia 6 de maio concedi entrevista à querida amiga Fabi Lian, em seu programa “Mulheres de 5a”. Trata-se de um podcast com entrevistas de mulheres no universo musical; suas contribuições, questionamentos e muito mais.
Eu e Paula Santisteban discorremos sobre nossas experiências educativas e musicais; ela, com seu lindo projeto ‘Música em Família’ e eu com minhas oficinas de musicalização para alunos e educadores da rede pública ‘Villa-Lobos para Todos’, do qual a Fabi faz parte.
Gravamos na sede da empresa e escola On Stage Lab, na Rua Teodoro Sampaio, lugar que já abrigou a boate LGBT The Pool e a Mood.
Hoje, além da On Stage Lab, abriga também o Espaço Ophicina, um instituto de cinema, uma galeria de arte, Studio Laluz …
Como se não bastasse o local é vizinho do saudoso Lira Paulistana, que deveria ter sido tombado como patrimônio histórico e cultural de nossa cidade!
O espaço atual tem entrada pela Teodoro e dá de fundos para um beco muito simpático. Segue por aqui o Link para ouvir a entrevista: Educação com música pra quê? Ouça nas plataformas:
ITunes: https://podcasts.apple.com/…/podc…/minas-da-5a/id1462950721…
Deezer: https://www.deezer.com/en/show/357132
Listen Notes: https://www.listennotes.com/…/minas-da-5a-fabiana-lian-ron…/
Fotos de Dani Mattos
O aniversário de São Paulo está chegando e como gostamos de fazer prestaremos nossa homenagem numa dinâmica e divertida roda de sambas, poemas, diálogos de radionovelas e curiosidades sobre nossa cidade. Dani Mattos e Toque de Bambas vão se apresentar no “Al Janiah”, que fica ali na Bela Vista. É fácil encontrar, fica na Rua Rui Barbosa e tem um ônibus, desses escolares antigos, parado bem na porta. Dentro funciona uma biblioteca.
Muito mais que uma casa de shows o “Al Janiah” é um espaço político e cultural, com um bar e restaurante de culinária árabe onde arte, cultura, música e cinema se expressam criticamente por meio de eventos, cursos, peças teatrais, lançamentos de livros, exibições de filmes e exposições fotográficas. Tudo isso envolto pelos deliciosos sabores e aromas das bebidas e comidas da casa.
Foi este lugar que escolhemos para lançar nosso Ep que leva o mesmo nome do show: Cronistas da Cidade. Você paulistano (basta viver aqui, não precisa ter nascido aqui!), que ama esta cidade, venha comemorar esta data conosco!
- São Paulo sempre foi cheia de sotaques diferentes. Vem daí o termo cunhado por Adoniran, Vanzolini, Germano Mathias e outros artistas que foram, em prosa, verso, melodias e muito samba, grandes Cronistas da Cidade.
Dani Mattos e Toque de Bambas: Dani Mattos, Tito Longo, Edu Batata, Tigana Macedo, Coka Pereira e Marcelinho 7 cordas.
P.S. Trechos de nossa entrevista concedida à querida Miriam Ramos na Radio USP esta semana pode ser visto na minha fan page: https://www.facebook.com/danimmattos/?ref=settings
No dia 7 de outubro, sábado, o grupo vocal Poucas e Boas, criado por mim há doze anos, se apresentou no CCSP, Centro Cultural São Paulo, por ocasião das comemorações dos 70 anos da Biblioteca Louis Braille, na praça das bibliotecas. Sim, porque lá há três bibliotecas, cada uma especializada em um assunto ou demanda. São elas, A Biblioteca Sergio Milliet, a Gibiteca Henfil e a Biblioteca Louis Braile. Elas estão abrigadas num imenso espaço aberto, com pé direito quase infinito de tão alto, cada uma numa ponta, e se integram através de um sistema de rampas.
Pois no meio delas existe uma praça fictícia, a praça das bibliotecas. E foi lá que se deu nossa apresentação, o sarau poético-musical “Vinícius, o poeta amador”, num palco improvisado com biombos. O público, cerca de oitenta pessoas acomodou-se nas cadeiras ali colocadas, e, quem saía das bibliotecas, via e ouvia que estava acontecendo um sarau. O convite estava feito!
Ao pesquisar um pouco mais sobre a historia do CCSP soube que sua criação foi inspirada no Centro George Pompidou, em Paris, e que foi dos primeiros centros culturais de São Paulo. Criado na década de 70, numa área desapropriada para a construção de uma estação do metrô, a ideia era justamente que a população pudesse vir dos quatro cantos e se encontrar nesse centro cultural e usufruir de suas instalações. Quem o frequenta sabe do sucesso da ideia!
E o que dizer do seu logotipo? Emilie Chamie, sua criadora, se inspirou em sua estrutura para criá-lo. Estrutura essa que teve que contar com a sabedoria, habilidade e capacidade de improvisar e adaptar dos arquitetos Luiz Telles e Eurico Prado Lopes. Todo em concreto e estruturas metálicas, sua construção foi quase artesanal, como cita o site da prefeitura.
Interessante também foi a ideia dos arquitetos de fazer uma praça dentro do centro cultural com as árvores existentes no terreno desapropriado. É ao lado da praça que funciona um café onde as pessoas se reúnem para conversar, estudar, ler, curtindo aquele espaço verde. Trata-se, enfim, de um lugar vivo, que promove a vida, a arte e a diversidade, tão próprias da cidade de São Paulo!
Amanhã será dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.
463 anos!
Estou muito contente porque vou apresentar meu espetáculo “Cronistas da Cidade”; roda de samba, poemas, esquetes de radionovelas e curiosidades sobre nossa metrópole.
O local é dos mais especiais; a casa em que viveu Mario de Andrade e que ele chamava de carinhosamente de ‘coração perdido’.
Situada na Barra Funda, foi projetada por Oscar Americano.
Mario, grande cronista de nossa cidade, sua musa inspiradora!
Barra Funda, um bairro que tem muita história para contar.
Sempre e muito ligada ao samba, às manifestações populares, onde nasceu o primeiro cordão carnavalesco da cidade.
Pois amanhã seremos recepcionados por Mario de Andrade, ele mesmo, na pele de Pascoal da Conceição, que cederá sua casa para contarmos histórias de nossa metrópole na visão de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Germano Mathias.
Adoniran entra também como popular ator de radionovelas da Record. Seus personagens eram baseados nas pessoas que ele via e conhecia nas suas andanças por São Paulo. O roteiro das radionovelas eram escritos pelo genial roteirista e escritor Osvaldo Moles. Que dupla!
Vanzolini, o erudito Vanzolini, descrevia nas letras de suas canções não só a cidade mas também a boemia e seus tipos boêmios.
O que pouca gente sabe é que ele era também poeta e escreveu um livro “Tempo de Cabo”, utilizando em seus versos o “paulistês”, mistura de sotaques que se ouvia por aqui na época da grande imigração e um pouco depois.
As ações descritas em seus poemas acontecem nesta cidade com personagens muito típicos daqui. Bem-humorados ou nostálgicos, os poemas deixam transparecer o olhar apaixonado deste cronista; são verdadeiras declarações de amor por São Paulo e sua gente!
No dia 23 de abril comemora-se o dia nacional do Choro.
Isto porque nesse mesmo dia nasceu Alfredo da Rocha Vianna, nosso querido Pixinguinha.
Grande instrumentista, arranjador e compositor sofisticado, Pixinguinha é um dos alicerces da música instrumental brasileira. Sua importância para o choro é tamanha que sua história se confunde com a desse gênero musical.
Muitos dizem que o choro seria a verdadeira música erudita brasileira.
Ainda que décadas mais tarde inspirou compositores como Braguinha, Vinícius de Moraes, Hermínio Bello de Carvalho a escrever letras para suas maravilhosas melodias.
Como é o caso de Carinhoso (João de Barro), ou de Lamentos (Vinícius) e Fala Baixinho (Hermínio).
Mas a “parceria” mais inusitada para mim foi a de Pixinguinha com Otavio de Souza. Ele não era músico nem nada, e, sim, mecânico e trabalhava num bairro de uma cidade do interior do Rio de Janeiro.
Diz que um dia encontrou Pixinguinha num bar e disse a ele que tinha escrito uma letra para a melodia da valsa Rosa.
A letra foi aceita e assim nasceu essa parceria de uma única música.
E, veja como são as coisas;
Estava eu na comedoria do SESC Vila Nova aguardando o espetáculo de marchinhas que Maria Alcina faria, quando um senhor puxou assunto comigo. Começou a falar sobre seu pai, Otavio de Souza, que tinha fugido com o circo quando pequeno, que fez e aconteceu por aí, e, que, incrível! Tinha sido até parceiro de Pixinguinha!
Como assim? ,perguntei. Ele disse:
Sim, ele estava apaixonado e escreveu uma letra para a valsa Rosa que o inspirava muito. Quando teve oportunidade de encontrar Pixinguinha, mostrou sua letra e o resto todos sabem.
Voltei pra casa com essa história na cabeça me sentindo muito sortuda por tê-la escutado assim de bandeja.
Ainda mais porque essa valsa Rosa (letra e música) é uma pérola do nosso cancioneiro. Fez muito sucesso na voz de Orlando Silva e segue lindamente em outras versões. Ouçam uma de minhas preferidas, na voz de Na Ozzetti acompanhada por Andre Mehmari ao piano:
Múltiplo e Genial compositor brasileiro
Heitor Villa-Lobos, compositor e maestro brasileiro, faria aniversário dia 5 de março, amanhã. Nasceu em 1887 e faleceu em 1959.
Sempre é bom relembrar quem foi Villa-Lobos e sua importância para a música brasileira ou, melhor, para a cultura brasileira.
Além de compositor ousado e criativo, utilizava-se de elementos bem brasileiros em suas composições. Esses elementos eram fruto das pesquisas que fazia em viagens ou mesmo nas noites em que saia para ouvir as rodas de chorões e outros compositors, ditos populares.
O que ele fez pelo violão, por exemplo, instrumento tido como de malandros e boemios foi inestimável. São belíssimos seus prelúdios e choros que enaltecem o instrumento explorando suas capacidades rítimicas, harmonicas e melódicas.
Muito mais poderia ser dito sobre ele, mas, o que gostaria de destacar é seu lado educador e preservador da cultura brasileira, ao mesmo tempo.
Seus “Guias Práticos”, em que compilou hinos e canções infantis brasileiras, explicando as origens de todas elas, e fazendo lindos e singelos arranjos para coro a duas vozes, são incríveis.
Trabalho lindo, minucioso e que tem a nossa cara!
Escrevi a oficina/espetáculo “Villa-Lobos para Todos” para mostrar/relembrar às crianças, alunos e adultos, professores, como nosso cancioneiro é rico.
E é o que o grupo vocal Poucas e Boas tem feito com o público que nos assistem e participam desta atividade.
Na parte da oficina, convidamos o variado público para “brincar” corporalmente com os elementos da música, vivenciando-os como se fora brincadeira de roda.
Aliás, essa brincadeira com os elementos da música tem a cara das composições de Villa-Lobos.
Serviço: Villa-Lobos para Todos, oficina/espetáculo para crianças e adultos.
links de apresentações que temos feito:
Biblioteca Monteiro Lobato:
Ouça “Sapo Jururu” e “Bambalalão”:
http://avosidade.com.br/um-sapo-friorento/
Facebook
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1170694576283096.1073741860.143935572292340&type=3Twitter
https://twitter.com/hosp_einstein/status/705483027330297856Instagram
https://www.instagram.com/p/BCgSBaUkOef/?taken-by=hosp_einstein