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março 2016

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Dia da poesia

16 de março de 2016

O dia da poesia é comemorado, pelo menos aqui por estas bandas, no dia 14 de março. Aproveito essas datas para me aproximar do assunto que está em pauta.

Sendo, desta vez, a poesia, iniciei um exercício de procurar lembrar de poemas, versos, etc., de acordo com meu humor, minhas inquietações, e, por que não, satisfações.

Dia 14 passou mas continuo me exercitando. Também convidei amigos para que o fizessem.

Não posso deixar de lembrar do sarau poético-musical “Vinícius, o poeta amador”, que criei para meu querido grupo vocal Poucas & Boas, e que apresentamos por aí, seja em parceria com a prefeitura, em ongs, parques, etc.

O mote do espetáculo eram; a importância da leitura compartilhada, o ler e o escutar. Como é generoso esse gesto de ler para o outro. Também generoso é dar toda a nossa atenção a quem está ali, exposto, lendo algo tão significativo.

O outro mote do espetáculo era, ou é; a função da poesia em nossas vidas.  Talvez seja uma pergunta com tantas e mutáveis respostas que não caiba uma conclusão.

Mas fica o convite a esse exercício maravilhoso que é, através da poesia, traduzir o que vem por dentro da gente!

Hoje vou postar

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

 

 

Música

Heitor Villa-Lobos, múltiplo e genial compositor brasileiro

4 de março de 2016

Múltiplo e Genial compositor brasileiro

Heitor Villa-Lobos, compositor e maestro brasileiro, faria aniversário dia 5 de março, amanhã. Nasceu em 1887 e faleceu em 1959.

Sempre é bom relembrar quem foi Villa-Lobos e sua importância para a música brasileira ou, melhor, para a cultura brasileira.

Além de compositor ousado e criativo, utilizava-se de elementos bem brasileiros em suas composições. Esses elementos eram fruto das pesquisas que fazia em viagens ou mesmo nas noites em que saia para ouvir as rodas de chorões e outros compositors, ditos populares.

O que ele fez pelo violão, por exemplo, instrumento tido como de malandros e boemios foi inestimável. São belíssimos seus prelúdios e choros que enaltecem o instrumento explorando suas capacidades rítimicas, harmonicas e melódicas.

Muito mais poderia ser dito sobre ele, mas, o que gostaria de destacar é seu lado educador e preservador da cultura brasileira, ao mesmo tempo.

Seus “Guias Práticos”, em que compilou hinos e canções infantis brasileiras, explicando as origens de todas elas, e fazendo lindos e singelos arranjos para coro a duas vozes, são incríveis.

Trabalho lindo, minucioso e que tem a nossa cara!

Escrevi a oficina/espetáculo “Villa-Lobos para Todos” para mostrar/relembrar às crianças, alunos e adultos, professores, como nosso cancioneiro é rico.

E é o que o grupo vocal Poucas e Boas tem feito com o público que nos assistem e participam desta atividade.

Na parte da oficina, convidamos o variado público para “brincar” corporalmente com os elementos da música, vivenciando-os como se fora brincadeira de roda.

Aliás, essa brincadeira com os elementos da música tem a cara das composições de Villa-Lobos.

Serviço: Villa-Lobos para Todos, oficina/espetáculo para crianças e adultos.

links de apresentações que temos feito:

Biblioteca Monteiro Lobato:

Ouça “Sapo Jururu” e “Bambalalão”:

http://avosidade.com.br/um-sapo-friorento/

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