Biografia

Dani Mattos nasceu e cresceu na cidade de São Paulo. Em sua casa sempre se ouvia música erudita e, principalmente, música popular brasileira; sambas de compositores paulistas (Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini), MPB-4, Chico Buarque, Quinteto Violado, os mineiros do Clube da Esquina. Começou a ter aulas de violão aos 9 anos, e ao longo do tempo teve vários professores, dentre eles Dinho Gonçalves, do grupo de chorinho Santa Helena, e Edelton Glöeden, de música erudita. Aos 13 anos frequentou vários grupos de canto coral, primeiro, com sua família e, depois, em grupos semiprofissionais, como o Coral da Aliança Francesa, sob regência da maestrina Mara Campos, de quem foi assistente, e o Coral Farrambamba, da maestrina Naomi Munakata, de quem também foi assistente além de aluna. Como instrumentista, atuou na peça “Na Carreira do Divino”, de Carlos Sofredini.

Antes de cursar regência e educação artística na Faculdade de Música Santa Marcelina, estudou na Escola Municipal de Música, no Conservatório Musical Brooklin Paulista e na escola experimental do SESC. Integrou o quarteto de cordas de João Maurício Galindo, que se apresentava em unidades do SESC. Na faculdade, como bolsista, frequentou os Festivais de Campos de Jordão e de Curitiba. Participou do grupo de flautas doce sob orientação da professora Maristela Loureiro, e de percussão com o professor Dinho Gonçalves, hoje coordenador do Conservatório Musical Souza Lima. Já formada, atuou como regente em Ilhabela de 1999 a 2003. Fez cursos complementares de regência com Marcos Leite e Roberto Gnatalli (arranjos), em Londrina. Ainda em Ilhabela, realizou trabalho de pesquisa da cultura caiçara, supervisionado pela folclorista Iracema França (Dona Dedé).

Com o Coral São João, criou apresentações interativas e didáticas em escolas da rede pública, trabalhando os elementos musicais com os alunos e professores. Para isso, desenvolveu o Projeto “Villa-Lobos para crianças”, baseado no “Guia Prático” do autor, no qual ele cria arranjos simples para o cancioneiro infantil brasileiro.

Participou do festival de corais do litoral norte quando da inauguração do Teatro Municipal de São Sebastião, em 2002.

De volta a São Paulo, continua com seu projeto de apresentações interativas e didáticas em centros educacionais ligados à Associação pela Família e também à Colmeia.

Faz parte do grupo vocal de Ilana Volcov e participou da Oficina de Canto com Ná Ozzetti. Com os regentes Danilo Vidotti e Potiguara Menezes criou um grupo de estudos sobre regência e arranjos. Ingressou na Escola Livre de Música Groove, com o professor Levy Miranda. Posteriormente retomou estudo de teoria e arranjo com o professor e regente Reinaldo Russo.

Criou o grupo vocal Poucas & Boas, em 2004.

Possui um espaço cultural onde recebe outros grupos vocais, instrumentistas populares, contadores de histórias, etc. Nele, abriga o projeto “Escola de Bambas”, um estudo da história do samba, fundamentado teoricamente por André Domingues, jornalista, e do qual também participa como cantora e violonista, em parceria com o percussionista Paulo Flores (Pixu), por meio de exemplos musicais significativos de cada período estudado. Inicia, assim, sua pesquisa de sambas e canções brasileiros. Em seu espaço realiza também ensaios, rodas de samba temáticas e, mais uma vez, abre espaço para que poetas e compositores dos vários cantos da cidade complementem a roda com obras de sua lavra.

Em 2008 forma o conjunto “Toque de Bambas” e cria rodas de sambas clássicos.

Em 2009 é contratada para criar o coral de funcionários da empresa Construcap.

Em 2011 retoma as aulas de canto, desta vez com a professora Ana Luiza, e cria o Coral da Colmeia, com alunos e funcionários.

Em 2012 cria o espetáculo “Cronistas da Cidade”e o apresenta em cidades do interior do estado pelo Circuito Cultural Paulista. O projeto também é contemplado pelo ProArt (secretaria da cultura do município).

Com o Grupo Vocal Poucas & Boas inicia gravação de seus arranjos e organiza Encontro de Corais no Café Piu-Piu.

Em 2013 cria o Dani Mattos Quartet (Potiguara Meneses, guitarra, Leandro Pacagnella (bateria), Mauricio Biazzi (piano). Com ele se apresenta semanalmente no Piano Bar do Terraço Itália.

Cria o espetáculo ‘Vinícius, o poeta amador’, selecionado pelo ProArt que apresenta em parceria com a Prefeitura no Teatro Dëcio de Almeida Prado, em ONGs e Espaços Culturais. Compõe o espetáculo Grupo Vocal Poucas & Boas e Toque de Bambas.

Realiza desde 2015 apresentações da oficina/espetáculo “Villa-Lobos para Todos” em escolas e bibliotecas (Monteiro Lobato) e espaços culturais.